O mineiro que virou Sushiman
Atualmente o mercado da gastronomia oriental no Brasil vem obtido maior destaque nas grandes e pequenas cidades, fazendo com que cada vez mais os donos de restaurantes e redes de fast foods invistam na contratação de profissionais 
habilitados.
O sushiman, Alysson Ferreira Silva, 28, atualmente cursa Gastronomia e Alta cozinha no IGA – Instituto Gastronômico Argentino. Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, Alysson reside e trabalha na cidade de São José dos Campos em São Paulo. Sua especialidade é o sushi fusion, que diferente do sushi tradicional, dispõe de uma grande variedade de ingredientes.
Para se diferenciar da concorrência, Alysson, viajou por diversos locais como: Natal (Rio Grande do Norte); Paraty (Rio de Janeiro) e Belo Horizonte (Minas Gerais), para ele, a experiência valeu apena.
“Em cada um desses lugares pude aprender coisas novas que sempre fizeram o diferencial dos meus pratos”, destaca.
Apesar de ser um profissional experiente, Alysson, vê que a profissão do sushiman ainda é pouco valorizada e que nem todos os restaurantes pagam um salário proporcional ao serviço do profissional.
“Infelizmente as pessoas ainda tem a ideia de que um sushiman é apenas um decorador de pratos, aos poucos eles vão percebendo que somos muito mais que isso, que estudamos e muito a filosofia japonesa e que sushi é uma arte”, desabafa.
Um sushiman como Alysson ganha em média, R$ 2.000,00 por mês devido ao tipo de culinária que apresenta, no seu caso, o foco está nos pratos à la carte, ou seja, nos pratos individuais. Porém, a realidade de muitos profissionais é uma renda mínima de R$ 900,00, fazendo com que muitos restaurantes, optem pelo sistema de rodízio, que é quando o cliente paga um determinado valor para entrar no restaurante e come a vontade.
Para aqueles que almejam ingressar nesta área Alysson dá a dica mais importante:
“Gostar de cozinhar, muita dedicação, respeito à culinária japonesa, amor e carinho pela arte”.
Segundo o mineiro que virou sushiman, o melhor resultado é o contentamento de seus clientes, “preparar os pratos e ver o contentamento dos clientes quando chega à mesa, a ponto de tirar fotos, os muitos elogios e carinhos de amigos e conhecidos, muitos clientes se tornam amigos”.
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